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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

PARA DISCUSSÃO - 9º  ANO


O USO DA VÍRGULA NAS ORAÇÕES SUBORDINADAS

Entre os elementos que se encontram demarcados por este sinal de pontuação, ora representado pela vírgula, enfatiza-se o período composto por subordinação. Dadas as particularidades inerentes aos postulados gramaticais, o artigo em questão pauta-se por evidenciar os casos considerados como exceção e, sobretudo, aqueles nos quais tal ocorrência linguística se manifesta. Diante disso, vejamos:

* Orações subordinadas substantivas
Não é recomendável o uso da vírgula entre a oração subordinada substantiva e a principal.
Exemplos:
Esperamos | que você concorde com nossas ideias. 
                       Or. subord. substantiva objetiva direta
Tenho necessidade | de que você me compreenda.
                                        Or. subord. substantiva completiva nominal
Contudo, quando se trata das subordinadas apositivas, faz-se necessário o uso desta.
Exemplo:

Há na vida  um regulamento, que não podemos deixar de ser felizes.  
                                                        Or. subord. substantiva apositiva.

* Orações subordinadas adjetivas
As orações subordinadas restritivas não são demarcadas pela vírgula.
Exemplo:

Os garotos |que venceram nas olimpíadas | foram premiados. 
                        Or. subord. adjetiva restritiva
Já as subordinadas adjetivas explicativas são precedidas do uso da vírgula.
Exemplo:

Macunaíma, |que é considerado o herói nacional, |é personagem de uma obra literária. 
                         Or. subord. adjetiva explicativa

Orações subordinadas adverbiais
* Não é obrigatório, mas é recomendável que se use a vírgula entre as subordinadas adverbiais e a oração principal.
Exemplo:

Como chovia muito naquele instante|, resolvemos não prosseguir.
Or. subord. adverbial causal
* Caso a oração subordinada venha depois da principal, o uso da vírgula é dispensável.
Exemplo:
Todos ficaram surpresos | quando chegamos. 
                                                  Or. subord. adverbial temporal


EXERCÍCIO


1. Partindo do princípio de que o uso da vírgula se faz presente nas orações subordinadas substantivas apositivas e nas subordinadas adjetivas explicativas, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira, tendo em vista o código ora expresso:
( 1 ) Não se usa vírgula entre a subordinada substantiva e a principal
( 2 ) Não se usa vírgula entre a subordinada adjetiva e a principal
(   ) É necessário que você compareça urgentemente na reunião.
(   ) Necessitamos de que você seja nosso amigo.
(   ) Os alunos que obtiveram um bom resultado foram premiados  .
(   )  Tenho necessidade de que você seja fiel nessa relação que acaba de assumir.
(   ) É verdade que você tentou se esforçar ao máximo para obter  uma boa pontuação.
(   )  Descartamos os comentários que não tinham procedência  .


2. Explicite seus conhecimentos analisando os páreos de enunciados e classificando-os em oração subordinada adjetiva restritiva e subordinada adjetiva explicativa, segundo os critérios do uso da vírgula para ambas as ocorrências linguísticas.
a – Rio de Janeiro, que é considerada a cidade maravilhosa, recebe turistas o ano inteiro.
b – As doenças que andam surgindo recentemente são consideradas incuráveis.
c – Os alunos que cumpriram com todas as atividades serão recompensados.
d – Os alunos, que cumpriram com todas as atividades, serão recompensados.

3. Na frase: “Como anoitecesse, recolhi-me pouco depois e deitei-me” (Monteiro Lobato). A oração destacada é, tendo em vista que ela se encontra demarcada por vírgula:
a – (    ) oração coordenada sindética explicativa.
b – (    )  oração subordinada adverbial causal.
c – (    ) oração subordinada adverbial conformativa.
d – (    ) oração subordinada adjetiva explicativa.
e -  (   ) oração subordinada adverbial final.

“Um vírus, para sobreviver, tem de se instalar numa célula”.

4. A expressão destacada no período acima, partindo do princípio de que a vírgula se encontra presente entre a subordinada adverbial e a oração principal, indica a ideia de:
a) comparação
b)  finalidade
c) condição
d) causa
e) modo

Fonte: 

PARA SER RESOLVIDO EM DUPLAS

1. Explique a diferença de sentido entre os pares de orações adjetivas e classifique-as em EXPLICATIVA ou RESTRITIVA:
a. I. O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
    II. O homem que se considera racional muitas vezes age animalescamente.

b. I. Mandei um telegrama para o meu irmão que mora em Roma.
   II. Mandei um telegrama para o meu irmão, que mora em Roma.

c. I. Os idosos, que gostam de dançar, se divertiram muito.
   II. Os idosos que gostam de dançar se divertiram muito.

d. I. O circo de cavalinhos que era esperado para março antecipou sua chegada.
   II. O circo de cavalinhos, que era esperado para março, antecipou sua chegada.
  
2. Numa cidade, os motoristas de ônibus urbanos estavam em greve por melhores salários. Certo dia, um jornal da cidade publicou, a esse respeito, a seguinte manchete:

Motoristas que receberam aumento voltaram ao trabalho.
Uma pessoa lê a notícia e diz a alguém:
“– O jornal está noticiando que a greve dos  motoristas acabou”.
Pergunta-se: essa pessoa interpretou adequadamente o que leu? Explique sua resposta.

3. Qual a diferença de sentido entre as duas frases abaixo?
- Deus, que é bom, é fiel.
- Deus que é bom é fiel.
  
4. Transforme o adjetivo em uma oração adjetiva:
a. O professor facilitador ajuda os alunos nos conteúdos.
b. As quatro amigas e o jeans viajante rodaram o mundo!
c. O aluno pensador é diferente do aluno reprodutor de ideias.
d. Todas as pessoas simpatizantes da Língua Portuguesa, por favor, dirijam-se ao teatro!
e. Você é um dos poucos alunos conhecidos (por mim).
f. Homens e mulheres fumantes vivem pouco.
 g. Admiro pessoas esforçadas.

5.Há no período uma oração subordinada adjetiva:
a) Ele falou que compraria a casa.
b) Não fale alto, que ela pode ouvir.
c) Vamos embora, que o dia está amanhecendo.
d) Em time que ganha não se mexe.
e) Parece que a prova não está difícil.

6.Assinale a alternativa que apresenta um período composto onde uma das orações é subordinada adjetiva:
a. “… a nenhuma pedi ainda que me desse fé: pelo contrário, digo a todas como sou”.
b. “Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos que ainda há pouco mostrei.”
c. “… em toda a parte confesso que sou volúvel, inconstante e incapaz de amar três dias um mesmo objeto”.
d. “Mas entre nós há sempre uma grande diferença; vós enganais e eu desengano.”
e. ” - Está romântico!… está  romântico… - exclamaram os três…”

7. Classifique cada oração destacada e marque o item que possui a seqüência correta dessa classificação.
I.       O jovem que se esforça progride.
II.      O livro que li é muito bom.
III.     Teresa, que era personagem principal, morre no final da história.

a)      Restritiva — Explicativa — Explicativa
b)      Restritiva — Restritiva — Explicativa
c)       Explicativa — Restritiva — Restritiva
d)      Explicativa — Explicativa — Restritiva
e)       Restritiva — Explicativa — Restritiva

8. UNIRIO - Assinale o item em que há uma oração adjetiva.
a) Perdão, por Deus, perdão - respondeu o pombo.
b) A pombinha, que era branca sem exagero, arrulhava, humilhada e ofendida com o atraso.
c) Perdeste a noção do tempo?
d) A tarde era tão bonita que eu tinha de vir andando.
e) O pombo caminhava pelo beiral mais alto, do outro lado. Um pouco além, gritavam as gaivotas.

9. Suponha que o gerente de uma empresa queira informar a seus clientes, por carta, que o estabelecimento enviará pelo correio os carnês para pagamento.

Indique a interpretação que o cliente daria à informação do diretor, no caso dos seguintes empregos de vírgula:

a) Os clientes, que já são cadastrados, receberão os carnês de pagamento pelo correio.
b) Os clientes que já são cadastrados receberão os carnês de pagamento pelo correio.

10. Classifique as orações destacadas em :
- oração sub. adjetiva restritiva
- oração sub. adjetiva explicativa

a) Os bois da minha fazenda, que contraíram febre aftosa, serão examinados.
b) Os homens, que são seres racionais, exploram os animais.
c) O livro que comprei é bom.
d) Deve-se investir em soluções que resolvam definitivamente os problemas.
e) A neve, que é fria, provocou a morte da vegetação.
f) Meus vizinhos cultivam árvores que dão frutos deliciosos.
 
11. Pontue, grife e classifique as orações subordinadas adjetivas:
a) A primavera ,que é a estação das flores, começa em setembro.
b) A primeira operação da SOS foi a de chamar a atenção para a existência da Mata Atlântica , que estavaesquecida.
c) Infeliz é o homem que não age honestamente.
d) Conversei com o menino que pedia esmolas.
e) O professor que educa precisa ter vocação
f) Gosto muito da cidade onde nasci.
g) Caetano Veloso ,que é um ótimo compositor da MPB, escreveu um livro.
h) Meu pai ,que havia arrancado três dentes, não pôde viajar naquele dia.
i) Meus pais, que são meus amigos, compreenderam a situação.
j) Os alunos que faltaram farão a prova outro dia.

Fonte: http://www.profeneida.com.br/gramatica/26-sintaxe-periodo-composto/70-oracoes-adjetivas
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PARA DISCUSSÃO - 8º  ANO

AS VOZES DO VERBO
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Estudos Gramaticais

Voz do verbo é a forma que este assume para indicar que a ação verbal é praticada ou sofrida pelo sujeito. Três são as formas verbais: a ativa, a passiva, e a reflexiva.
A VOZ ATIVA – Um verbo está na voz ativa quando a flexão verbal nos indica que o sujeito é quem pratica a ação expressa pelo verbo, ou seja, ele é o agente da açãoOs jogadores ganharam o torneio.
 O sujeito da oração é representado por: Os jogadores (foram eles que ganharam o torneio). São, portanto, os "agentes da ação expressa pelo verbo". Se o sujeito é o agente da ação, a forma verbal [ganharam] está na voz "ativa".
 "O torneio" funciona como objeto do verbo e representa o "paciente da ação" na voz ativa.
• De modo prático, a estrutura básica de uma oração na voz ativa se compõe de: Um sujeito agente + verbo de ação + objeto paciente.
   Um ladrão roubou + seu carro. - O caçador + abateu + a ave.
   As doenças afligem o homem.
   As águas isolavam as aldeias.
   O pai acompanhava a noiva.
A VOZ PASSIVA – Um verbo está na voz passiva quando a flexão verbal nos indica que o sujeito é quem sofre a ação expressa pelo verbo: O torneio foi ganho pelos jogadores.
• Jogadores, agora, expressa a ação verbal na voz passiva, por isso denominado agente da passiva. É introduzido normalmente pela preposição [por], que pode vir combinadas com os artigos [o, os, a, as] nas contrações: pelo(s), pela(as).
• Apesar das diferenças formais entre as vozes ativas e passivas, as orações continuam transmitindo a ideia de ação: "jogadores" continua o agente.
• A nomenclatura gramatical considera duas estruturas possíveis para a voz passiva: a passiva analítica e a sintética ou pronominal.
1. A Passiva Analítica é formada normalmente pelo verbo auxiliar ser, estar, ficarseguido do particípio do verbo principal:
   O Homem é afligido pelas doenças.
   A aldeia estava isolada pelas águas.
   O jogador foi afastado pelo técnico.
   A noiva vinha acompanhada pelo pai.
   A gazela estava sendo devorada pelo leão.
=> A passiva analítica, de preferência com a omissão do agente da passiva, foi muito usada pela mídia, na ditadura militar, devido à censura. A mídia precisava informar sem ferir a imagem do governo: "Policia Militar espanca trabalhadores"; tornava-se: "Trabalhadores são espancados".
2. A Passiva Sintética ou Pronominal é formada por um verbo ativo (t. direto ou direto e indireto) na 3ª. pessoa, seguido de pronome [se](apassivador): Vendem-se casas (Casas são vendidas = Ativa)
   Organizou-se o campeonato.
   Discutiram-se os programas.
NA REFLEXIVA a forma verbal indica que o ser representado pelo sujeito faz (agente) e recebe (paciente) a ação verbal. Em outras palavras, ele ao mesmo tempo pratica e recebe a ação verbal: Carlos cortou-se com um canivete. A forma verbal cortou-se está na voz reflexiva, porque Carlos é, a um só tempo, agente e paciente, ou seja, ele praticou e recebeu a ação de cortar-se.
Na voz reflexiva, o verbo é sempre transitivo (direto ou direto e indireto) e tem como objeto um dos pronomes oblíquos átonos (pronomes reflexivos) me, te, se, nos, vos. Para sabermos se é reflexivo, basta acrescentar a mim mesmo, a ti mesmo, a si mesmo, a nós mesmos, a vós mesmos, respectivamente. O verbo reflexivo é conjugado com os pronomes reflexivos:
   Considera-te (a ti mesmo = objeto direto) aprovado?
   O garoto feriu-se (a si mesmo = objeto direto).
   O preso suicidou-se.
   O coração nunca mais se (obj. direto) libertava do seu poder (obj. indireto)
Observações: os verbos dos exemplos não expressam, sozinhos, a reflexibilidade. Esta surge com a presença do pronome oblíquo átono da mesma pessoa do sujeito. O pronome substitui o ser que recebe a ação vinda do verbo.
Não se deve atribuir sentido reflexivo a verbos que designam sentimentos como: queixar-se, alegrar-se, arrepender-se, zangar-se, indignar-se e outros. A prova de que não são verbos reflexivos é que não se pode dizer.
Outros Exemplos:
   O garoto magoou-se.
   Nós nos perdemos na serra.
A Voz Reflexiva Recíproca denota reciprocidade, ação mútua ou correspondida. Os verbos, nesse caso, são usados, geralmente, no plural. O pronome oblíquo corresponde a um ao outro, mutuamente:
   Os Presidentes se cumprimentaram (mutuamente).
   Amam-se (amam um ao outro) como irmãos.
   Os dois pretendentes insultaram- (um ao outro, mutuamente) se.
   Gustavo e Amanda se casaram.
   Eles se amam muito.


Exercícios - Vozes Verbais


1) O homem comenta com a namorada uma notícia. Como ele a interpreta?

2) Ele parece partilhar dos mesmos planos que a namorada? Justifique sua resposta com elementos da tirinha.

3) A frase “Esses novos financiamentos estão facilitando bastante a compra da casa própria” está na voz:
(  ) ativa                       (  ) passiva                   (  ) reflexiva

4) Reescreva a frase anterior na voz passiva:
A compra da casa própria ____________________ por esses financiamentos.

5) A mulher poderia dizer: “Vamos nos casar então!”. Essa frase está na voz:
(  ) ativa                       (  ) passiva                   (  ) reflexiva

6) Observe as construções a seguir e marque a que está classificada de forma incorreta:
(  ) Todos queriam sair de lá. – Voz Ativa
(  ) Eles foram deixados para trás. – Voz Passiva
(  ) Eles caíram no buraco. – Voz Reflexiva

7) Escreva as orações na voz passiva:
a) O delegado interroga as testemunhas.
b) Os mestres analisarão a prova.
c) Ele tratava com amor as crianças.
d) O filho do vizinho entrega as correspondências.

Fonte:  http://sugestoesdeatividades.blogspot.com.br/2012/09/exercicios-vozes-verbais.html



PARA SER RESOLVIDO EM DUPLAS

Identifique as Vozes Verbais usando para Voz Ativa (VA), Passiva Analítica (VPA), Passiva Sintética (VPS) e Reflexiva (VR):
O1. Alugaram-se todas as casas da vila.
02. O garoto feriu-se com o canivete.
03. O homem é corrompido pela sociedade.
04. Consertam-se aparelhos eletrônicos.
05. Felipe plantou uma rosa.
06. Os meninos admiravam a locomotiva.
07. João foi ferido por Paulo.
08. A moça admirava-se no espelho.
09. Não se vê viva alma na praça.
10. Os pais educam os filhos.
11. Os dois pretendentes insultaram-se.
12. O cachorro ficou esmagado pelas rodas do carro.
13. Eu machuquei o rapaz.
14. Todos comeram uma fatia do bolo.
15. Nunca se ouviram queixa dele.
16. A casa foi vendida pelo corretor.
17. Abraçaram-se com alegria e emoção.
18. Ele fez todo o trabalho em apenas um dia.
19. Os dois falaram-se rapidamente.
20. Cortaram o cabelo da criança.
21. Carla foi correr no parque.
22. O cabelo da criança foi cortado.
23. Praticam-se ações humanitárias.
24. O Detento havia sido libertado pelo juiz.
25. A apresentação agradou ao público.
Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2949276

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PARA DISCUSSÃO - 7º ANO

TIPOS DE SUJEITO
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Estudos Gramaticais
Sujeito é o ser de quem se diz alguma coisa, e com quem o verbo concorda. Tem por núcleo um substantivo (ou o equivalente a um substantivo = palavra substantivada), um pronome ou numeral:
  O casarão todo dormia. (substantivo)
  O cantar / sempre traz alegria(cantar foi substantivado pelo artigo)
  Seis deles andavam devagar. (numeral)
A determinação do sujeito está condicionada à existência de um verbo na estrutura da frase. Se uma frase não possui um verbo, ela também não possui um sujeito, nem um predicado, nem nada.
Há um artifício muito simples e prático para determinarmos o sujeito: perguntar antes do verbo "o quê?" (para coisas) ou "quem?" (para pessoas). Aconselho fazer as duas perguntas, porque antes de encontrarmos o sujeito não sabemos se é pessoa ou coisa: As aulascomeçaram(o que ou quem começaram?) => As aulas (sujeito).
Observação: Normalmente o sujeito está no início da oração, mas pode também estar no meio e no fim: As provas / constam nos autos. => Nos autos, constam / as provas.
O Sujeito Será Simples Determinado quando apresenta um só núcleoque será sempre um substantivo, pronome ou numeral:
  As estrelas / brilham no firmamento. (o que brilha no firmamento?)
  Os jogadores / manifestaram sua insatisfação. (quem manifestou?)
  Os nossos guarda-chuvas / foram roubados. (o que foram roubados?)
No primeiro exemplo, o sujeito é as estrelasmas apenas [estrela = núcleo] se relaciona diretamente com o verbo [estrelas brilham]. O artigo [as] relaciona-se com estrelas, portanto, é um acessório do sujeito. Considera-se também simples o sujeito constituído de substantivos sinônimos, que coordenados deixam o verbo no singular:Fonologia, fonêmica ou fonemática estuda os sons na sua funcionalidade. (Celso Luft, Moderna Gramática Brasileira, 2002, p.46.)
O Sujeito será Oculto ou Elíptico quando suprimindo por elipse, subentendido, recuperável na desinência verbal ou no contexto:
  Não farei nenhuma bobagem. (quem não fará: eu = sujeito)
Quando construímos: Fomos roubados, o sujeito está claro na desinência verbal; fomos é 1ª. pessoa do plural, portanto: Nós fomos roubados.
Atenção: NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) reconhece apenas três tipos de sujeitosimples, composto e indeterminado. Reconhece também a existência de orações sem sujeito.
O Sujeito Será Composto Determinado quando apresenta mais de um núcleo: Pedro e Paulo / viajaram. (quem viajou?)
  Eu e ela / seremos felizes para sempre. (quem será feliz...?)
  Vozes, risos e palmas vieram lá de baixo. ( o que vieram...?)
O Sujeito Será Indeterminado quando existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas não se pode identificar quem é esse elemento:
  Dizem maravilhas sobre o Rio de Janeiro. => Nesse caso, existe um elemento ao qual se atribui o ato de dizer, mas não se pode precisar quem é esse elemento.
  Os turistas sempre dizem maravilhas sobre o Rio de Janeiro. => Nesse caso o sujeito é determinado por os turistas.
 Para indeterminar o sujeito a língua portuguesa vale-se de um destes dois expedientes:
1º. Empregar o verbo na 3ª pessoa do plural:
  Roubaram meu lápis. (quem roubou o lápis?)
  Falam de novas demissões. (quem fala de...?)
Mas Atenção: quando o sujeito é um pronome indefinido - por exemplo, alguém - não é indeterminado. Sujeito indeterminado nunca apresenta pronome indefinido na oração. Sujeito representado por esse pronome será sempre simples: Alguém viu o livro? Ninguém viu o livro.
2º. Usá-lo na 3ª pessoa do singular acompanhado da partícula [se]:
  Precisa-se de datilógrafos (quem precisa?).
  Necessita-se de auxílio (quem necessita?).
Exceção: É preciso não confundir índice de indeterminação do sujeito com partícula apassivadora.  Em caso de dúvida consulte:Concordâncias de Verbos + Se. (clique no link)
A Oração Será Sem Sujeito quando traz um verbo impessoal (sem sujeito). Na oração sem sujeito não há agente humano, portanto, não existe sujeito. São verbos impessoais:
a) Os que denotam fenômenos da natureza: choveu, trovejou, nevou, anoiteceu etc.: Choveu e ventou muito ontem. / Anoitecia.
Mas Atenção: Se os verbos que denotam fenômenos da natureza forem empregados em sentido figurado, terá, normalmente, o sujeito: Choveram pétalas de rosas => o que choveu? Pétalas de rosas.
b) Os verbos ser, estar ou fazer que denotem fenômenos meteorológicos: Era manhã. / Será muito cedo? Como está o calor?
c) Com o verbo ser nas indicações de horas e datas e tempo em geral:Seriam quatro horas da tarde? / Era noite fechada.
d) Os verbos: haver (= existir), fazer (= tempo decorrido)Haviaquatro alunos presentes. / Faz dez anos que cheguei.
Na dúvida consulte: Os Verbos Impessoais. (clique no link)
Qual a finalidade da oração sem sujeito? Serve para indicar fatos que acontecem independentemente de nossa ação ou desejo.



PARA SER RESOLVIDO EM DUPLAS

Nome: ____________________________________________________________________
Data: _________________________ Nº.: _______ Ano: 7º

Identifique e Classifique o Predicado:
01. José chegou cansado.
02. O espetáculo foi emocionante.
03. Chove bastante na minha região.
04. O professor já corrigiu as provas.
05. Prenderam o ladrão.
06. Monica é muito simpática.
07. Vive-se bem no campo.
08. Perdi minha caneta.
09. Você acha minha caneta feia?
10. Os excursionistas chegaram cansados.
11. Bateram à porta.
12. Estava irritado com as brincadeiras.
13. Compareceram todos atrasados à reunião.
14. Come-se com fartura em sua casa.
15. Foi muito difícil a última questão.
16. Cresceram  aquelas árvores.
17. O ônibus saiu atrasado.
18. Anoiteceu.
19. Chegaram os filhos da vizinha.
20. Crê-se em Deus.
21. Todos ficaram quietos.
22. Magda abriu o pacote, surpresa.
23. O filme é impróprio a menores de 18 anos.
24. A taxa de mortalidade infantil está elevada.
25. A chuva caia fina.
26. Choveu garrafa vazia lá de cima.
27. Trovejou muito.
28. Ele criou um bom enredo para a história.
29. Jovens optam por uma vida mais saudável.
30. O eclipse total do sol começa às oito horas.
31. O cão uivava triste ao luar.
32. Nesse instante um forte trovão abalou os ares.
33. A História é a mestra da vida.
34. A despedida deixava a mãe aflita.
35. Jorge aceitou o trato.
36. Belíssimo realmente é o seu apartamento.
37. As doenças e as guerras ceifam milhares de vida.
38. O menino abriu a porta ansioso.
39. Raros são os verdadeiros líderes.
40. Marta entrou séria.
41. Os alunos saíram da aula alegres.
42. Choviam flores do helicóptero.
43. À noite, eu e Rodrigo iremos ao cinema.
44. Ele trovejava impropérios sobre a turba.
45. Quebraram a lanterna do meu carro.
46. Subitamente, pararam todos.
47. Estavam com fome.
48. Aproximou-se então uma menina.
49. Soou na escuridão uma pancada seca.

50. A criança entrou no quarto feliz.

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REVISÃO DE CONHECIMENTOS


DISCUSSÃO NO DIA  11 - 09 - 2015
                                                                                         PROF.: FRANCISCO CHAVES
Estudar:

 3 - ADJETIVO


Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.
Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade.

Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.

Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).

Classificação do Adjetivo

Explicativo: exprime qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria.
Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.

Formação do Adjetivo

Quanto à formação, o adjetivo pode ser:
ADJETIVO SIMPLESFormado por um só radical.Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.
ADJETIVO COMPOSTOFormado por mais de um radical.Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.
ADJETIVO PRIMITIVOÉ aquele que dá origem a outros adjetivos.Por exemplo: belo, bom, feliz,  puro.
ADJETIVO DERIVADOÉ aquele que deriva de substantivos ou verbos.Por exemplo: belíssimo, bondoso, magrelo.

Adjetivo Pátrio

Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles:
Estados e cidades brasileiros:
Acreacreano
Alagoasalagoano
Amapáamapaense
Aracajuaracajuano ou aracajuense
Amazonasamazonense ou baré
Belém (PA)belenense
Belo Horizontebelo-horizontino
Boa Vistaboa-vistense
Brasíliabrasiliense
Cabo Friocabo-friense
Campinascampineiro ou campinense
Curitibacuritibano
Estados Unidosestadunidense, norte-americano ou ianque
El Salvadorsalvadorenho
Guatemalaguatemalteco
Índiaindiano ou hindu (os que professam o hinduísmo)
Irãiraniano
Israelisraelense ou israelita
Moçambiquemoçambicano
Mongóliamongol ou mongólico
Panamápanamenho
Porto Ricoporto-riquenho
Somáliasomali


Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita. Observe alguns exemplos:
Áfricaafro- / Por exemplo: Cultura afro-americana
Alemanhagermano- ou teuto- / Por exemplo: Competições teuto-inglesas
Américaamérico- / Por exemplo: Companhia américo-africana
Ásiaásio- / Por exemplo: Encontros ásio-europeus
Áustriaaustro- / Por exemplo: Peças austro-búlgaras
Bélgicabelgo- / Por exemplo: Acampamentos belgo-franceses
Chinasino- / Por exemplo: Acordos sino-japoneses
Espanhahispano- / Por exemplo: Mercado hispano-português
Europaeuro- / Por exemplo: Negociações euro-americanas
Françafranco- ou galo- / Por exemplo: Reuniões franco-italianas
Gréciagreco- / Por exemplo: Filmes greco-romanos
Índiaindo- / Por exemplo: Guerras indo-paquistanesas
Inglaterraanglo- / Por exemplo: Letras anglo-portuguesas
Itáliaítalo- / Por exemplo: Sociedade ítalo-portuguesa
Japãonipo- / Por exemplo: Associações nipo-brasileiras
Portugalluso- / Por exemplo: Acordos luso-brasileiros


LOCUÇÃO ADJETIVA

Locução = reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para contar a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo.)
Por exemplo:

aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada).


Observe outros exemplos:

de águiaaquilino
de alunodiscente
de anjoangelical
de anoanual
de aranhaaracnídeo
de asnoasinino
de baçoesplênico
de bispoepiscopal
de bodehircino
de boibovino
de bronzebrônzeo ou êneo
de cabelocapilar
de cabracaprino
de campocampestre ou rural
de cãocanino
de carneiroarietino
de cavalocavalar, equino, equídio ou hípico
de chumboplúmbeo
de chuvapluvial
de cinzacinéreo
de coelhocunicular
de cobrecúprico
de courocoriáceo
de criançapueril
de dedodigital
de diamantediamantino ou adamantino
de elefanteelefantino
de enxofresulfúrico
de esmeraldaesmeraldino
de estômagoestomacal ou gástrico
de falcãofalconídeo
de farinhafarináceo
de feraferino
de ferroférreo
de fígadofigadal ou hepático
de fogoígneo
de gafanhotoacrídeo
de gargantagutural
de geloglacial
de gessogípseo
de guerrabélico
de homemviril ou humano
de ilhainsular
de intestinocelíaco ou entérico
de invernohibernal ou invernal

de lagolacustre
de laringelaríngeo
de leãoleonino
de lebreleporino
de lobolupino
de lualunar ou selênico
de macacosimiesco, símio ou macacal
de madeiralígneo
de marfimebúrneo ou ebóreo
de mestremagistral
de mongemonacal
de neveníveo ou nival
de nucaoccipital
de orelhaauricular
de ouroáureo
de ovelhaovino
de paixãopassional
de pâncreaspancreático
de patoanserino
de peixepísceo ou ictíaco
de pombocolumbino
de porcosuíno ou porcino
de prataargênteo ou argírico
dos quadrisciático
de raposavulpino
de riofluvial
de serpenteviperino
de sonhoonírico
de terratelúrico, terrestre ou terreno
de trigotritício
de ursoursino
de vacavacum
de velhosenil
de ventoeólico
de verãoestival
de vidrovítreo ou hialino
de virilhainguinal
de visãoóptico ou ótico
Obs.: nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente, com o mesmo significado.
Por exemplo:

Vi as alunas da 5ª série.
O muro de tijolos caiu.


É necessário critério!
   Há muitos adjetivos que mantêm certa correspondência de significado com locuções adjetivas, e vice-versa. No entanto, isso não significa que a substituição da locução pelo adjetivo seja sempre possível. Tampouco o contrário é sempre admissível. Colar de marfim é uma expressão cotidiana; seria pouco recomendável passar a dizer colar ebúrneo ou ebóreo, pois esses adjetivos têm uso restrito à linguagem literária. Contrato leonino é uma expressão usada na linguagem jurídica; é muito pouco provável que os advogados passem a dizer contrato de leão. Em outros casos, a substituição é perfeitamente possível, transformando a equivalência entre adjetivos e locuções adjetivas em mais uma ferramenta para o aprimoramento dos textos, pois oferece possibilidades de variação vocabular.
Por exemplo: A população das cidades tem aumentado. A falta de planejamento urbano faz com que isso se torne um imenso problema.
fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.php


EXERCÍCIO

1. Classifique os adjetivos em uniforme ou biforme:
Alegre: Grande:
Triste: Bonito:
Alto: Magra:

2. Escreva as frases no masculino plural:

a) A aluna é aplicada.

B) Aquela cantora é excelente.

C) A abelha é branca.

D) O imperador é bom.


3. Dê o grau superlativo dos seguintes adjetivos:

Simples:

Bom:

Feliz:

Rápido:

Cruel:

Magro:

Infeliz:

Veloz:

4. O Superlativo de Fino é:

a)Fininho

b)Finão

c)Fisinho

d)Finadissímo

e) Finíssimo

Aumentativo do Adjetivo


5. O aumentativo de Fruta é:
a)Fruto


b)Frutinha

c)Frutas

d) Frutona

e)Frutazona


6. O diminutivo de caixa é:

a)caixas

b)caixona

c)caixozona

d) caixinha

e)caixão


7. Assinale o número do adjetivo correto.

a) Automóvel Novo - Automóveis Novos

b)Olho Azul - Olhos Azul

c)Caixa Preta - Caixa Pretas

d)Menino Magro - Meninos Magros

e)Aluno Estudioso - Aluno Estudiosos


8. Assinale a alternativa que possui adjetivo biforme.

a)Homem Forte

b) Menina Estudiosa

c)Homem Capaz

d)Mulher Contente

e)Aluna Inteligente


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REVISÃO DE CONHECIMENTOS

DISCUSSÃO NO DIA  28 - 08 - 2015
                                                                                         PROF.: FRANCISCO CHAVES
Estudar:

 2 - ARTIGO

Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos.
Classificação dos Artigos
Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: oaosas.
Por exemplo:





















Eu matei o animal.
Artigos Indefinidos:  determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas.
Por exemplo:





















Eu matei um animal.
Combinação dos Artigos
É muito presente a combinação dos artigos definidos e indefinidos com preposições. Este quadro apresenta a forma assumida por essas combinações:
PreposiçõesArtigos
o, osa, asum, unsuma, umas
aao, aosà, às--
dedo, dosda, dasdum, dunsduma, dumas
emno, nosna, nasnum, nunsnuma, numas
por (per)pelo, pelospela, pelas--
- As formas à e às indicam a fusão da preposição a com o artigo definido a. Essa fusão de vogais idênticas é conhecida por crase.
- As formas pelo(s)/pela(s) resultam da combinação dos artigos definidos com a forma per, equivalente a por.
Artigos, leitura e produção de textos
O uso apropriado dos artigos definidos e indefinidos permite não apenas evitar problemas com o gênero e o número de determinados substantivos, mas principalmente explorar detalhes de significação bastante expressivos. Em geral, informações novas, nos textos, são introduzidas por pronomes indefinidos e, posteriormente, retomadas pelos definidos. Assim, o referente determinado pelo artigo definido passa a fazer parte de um conjunto argumentativo que mantém a coesão dos textos. Além disso, a sutileza de muitas modificações de significados transmitidas pelos artigos faz com que sejam frequentemente usados pelos escritores em seus textos literários.


EXERCÍCIO

CLASSIFIQUE AS ORAÇÕES DE ACORDO COM O CÓDIGO REPRESENTADO:
A – ARTIGO DEFINIDO
B – ARTIGO INDEFINIDO
A- UNS ALUNOS CHEGARAM MAIS CEDO À ESCOLA (   ).
B – O BEM SEMPRE VENCERÁ O MAL (   ).
C – PRECISO DE UMA EXPLICAÇÃO PARA O FATO (   ).
D – CHEGARAM AS ENCOMENDAS (   ).
E – NESTA LOJA VENDEM-SE UNS ARTIGOS IMPORTADOS (  ).

PROCURE E ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA EM QUE HÁ ERRO QUANTO AO PROBLEMA DO EMPREGO DO ARTIGO:
A – (   ) NEM TODAS AS OPINIÕES SÃO VALIOSAS.
B – (   ) DISSE-ME QUE CONHECE TODO O BRASIL.
C – (    ) LEU TODOS OS DEZ ROMANCES DO ESCRITOR..
D – (    ) ANDOU POR TODO PORTUGAL.
E – (    ) TODAS CINCO, MENOS UMA, ESTÃO CORRETAS.

DIGA QUEM SÃO OS ARTIGOS DEFINIDOS OU INDEFINIDOS PRESENTES NAS FRASES ABAIXO:
A)   UMA MENINA LAVOU A BICICLETA.
B)   O CACHORRO É UM ANIMAL MAMÍFERO.
C)   AS MULHERES VIRAM OS CARROS.
D)   AS ONDAS FAZIAM O NAVIO BALANÇAR.
E)   A TELEVISÃO QUEBROU MAIS UMA VEZ.
F)   FIZ A LIÇÃO DE CASA ONTEM.

OBSERVE AS FRASES ABAIXO E CIRCULE OS ARTIGOS DEFINIDOS E SUBLINHE OS ARTIGOS INDEFINIDOS.
A)   DEI UMAS RISADAS E FIQUEI MELHOR.
B)   LEVEI O BOLO PARA A VOVÓ.
C)   PASSEI O AVENTAL PARA O LADO.
D)   AS ROUPAS VELHAS DÃO A IMPRESSÃO DE SUJEIRA.
E)   NA MESA ESTÃO UNS PÃES E O CAFÉ.
F)   AS VACAS PRODUZEM O LEITE.
G)   UMAS CRIANÇAS NÃO GANHARAM BRINQUEDOS.

LEIA O TEXTO ABAIXO E COMPLETE OS ESPAÇOS COM OS ARTIGOS. OBSERVE QUE OS ARTIGOS ACOMPANHAM OS NOMES (SUBSTANTIVO) DE OBJETOS, COISAS, PESSOAS, DETERMINANDO-OS OU INDEFININDO-OS. 

O LEÃO E O RATINHO _____ LEÃO, CANSADO DE TANTO CAÇAR, DORMIA ESPICHADO DEBAIXO DA SOMBRA BOA DE _____ÁRVORE. VIERAM_____ RATINHOS PASSEAR EM CIMA DELE E ELE ACORDOU. TODOS CONSEGUIRAM FUGIR, MENOS UM, QUE _____ LEÃO PRENDEU DEBAIXO DA PATA. TANTO_____  RATINHO PEDIU E IMPLOROU QUE  _____LEÃO DESISTIU DE ESMAGÁ-LO E DEIXOU QUE FOSSE EMBORA. ALGUM TEMPO DEPOIS _____ LEÃO FICOU PRESO NA REDE DE  _____CAÇADORES. NÃO CONSEGUINDO SE SOLTAR, FAZIA _____ FLORESTA INTEIRA TREMER COM SEUS URROS DE RAIVA. NISSO APARECEU  _____RATINHO, E COM SEUS DENTES AFIADOS ROEU  _____CORDAS E SOLTOU  _____LEÃO. MORAL: UMA BOA AÇÃO GANHA OUTRA.
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DESAFIO


ESTUDAR O GÊNERO TEXTUAL CONTO

Desde pequeninos ouvimos histórias contadas por alguém, seja por familiares, amigos, e uma grande parte delas pelos livros. Quem não conhece a história do Chapeuzinho Vermelho, A bela Adormecida, Os Três Porquinhos, entre tantas outras, não é verdade?
 
E quando falamos sobre elas, lembramo-nos de alguns elementos que já são do nosso conhecimento, isto é, sabemos que são contadas por alguém, que acontecem em um determinado lugar e com algumas pessoas, entre outros aspectos. Há também aquele do qual não podemos nunca nos esquecer: o fato de que toda história pertence a uma modalidade de texto – o chamado texto narrativo, ou seja, está relacionado com o ato de narrar, relatar sobre um determinado assunto.

Entre os tipos de textos que representam esta modalidade está o conto, que se caracteriza por ser uma narrativa curta, no qual o espaço e o tempo são reduzidos, com também, apresenta poucos personagens.

Estas são algumas das características que a ele pertencem, mas há outras que também precisamos conhecer. Para isso, logo abaixo segue um exemplo, e por meio dele estudaremos todas as partes que serão discutidas. Então, vamos à análise:

* Introdução (ou apresentação) – Constitui o início da história a ser narrada. Neste momento, o narrador apresenta os fatos iniciais, os personagens e, na maioria das vezes, o tempo e o espaço.

* Complicação (ou desenvolvimento) – Representa a parte em que se desenvolve o conflito. O conflito é o momento em que algo começa a acontecer, e nós, como leitores, ficamos surpresos à espera do que está por vir .

* Clímax – É o momento mais tenso da narrativa, pois tudo pode acontecer, podendo ser aquilo que esperávamos ou não.

* Desfecho (ou conclusão) – Revela o final da história, a solução para o conflito, sendo que este fim poderá ser de vários modos: triste, alegre, surpreendente, engraçado, e até mesmo... trágico!!!

Exemplo de conto


A princesa e a ervilha

Havia uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas não se contentava com uma princesa que não fosse de verdade. De modo que se dedicou a procurá-la no mundo inteiro, ainda que inutilmente, pois todas que via apresentavam algum defeito. Princesas havia muitas, porém não podia ter certeza, já que sempre havia nelas algo que não estava bem. Assim, regressou ao seu reino cheio de sentimento, pois desejava muito uma princesa verdadeira!

(Esta parte representa a introdução da história)

Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e chovia a cântaros. De repente, bateram à porta do castelo, e o rei foi pessoalmente abrir.

No umbral havia uma princesa. Mas, Santo Céu, como havia ficado com o tempo e a chuva! A água escorria por seu cabelo e roupas, seu sapato estava desmanchando.
Apesar disso, ela insistia que era uma princesa real e verdadeira.

"Bom, isso vamos saber logo", pensou a rainha velha.

E, sem dizer uma palavra, foi ao quarto, tirou toda a roupa de cama e colocou uma ervilha no estrado, em seguida colocou vinte colchões sobre a ervilha, e sobre eles vinte almofadas feitas com as plumas mais suaves que se pode imaginar.
Ali teria que dormir toda a noite a princesa.

(Nesta parte constatamos a complicação, pois algo de novo aconteceu... Mas será o que ocorre depois disso? Algo mais emocionante ainda? Será que com tudo isso a princesa ainda perceberá? ) 


Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como tinha dormido.

-Oh, terrivelmente mal! - disse a princesa. Não consegui fechar os olhos toda a noite. Vá se saber o que havia nessa cama! Encostei-me em algo tão duro que amanheci cheia de dores. Foi horrível!

(Aqui, percebemos o clímax, ou, seja o momento de maior expectativa)


Ouvindo isso, todos compreenderam que se tratava de uma verdadeira princesa, já que havia sentido a ervilha através dos vinte colchões e vinte almofadões. Só uma princesa podia ter uma pele tão delicada.

E assim o príncipe casou com ela, seguro que sua era uma princesa completa. A ervilha foi enviada a um museu onde pode ser vista, a não ser que alguém a tenha roubado.


(Aqui, certamente que você percebeu que se trata do final e, para a alegria de todos, feliz, não é mesmo?)



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REVISÃO DE CONHECIMENTOS

DISCUSSÃO NO DIA 14 - 08 - 2015
                                                                                         PROF.: FRANCISCO CHAVES
Estudar:

           
          SUBSTANTIVO

               Conceito e a classificação
               + Comum e primitivo
               + Próprio
               + Concreto
               + Abstrato
               + Alguns coletivos

               Formação
               + Primitivo
               + Derivado
               + Simples
               + Composto




EXERCÍCIO


1992 Chulé psicológico 

Medicina Uma equipe japonesa do Centro de Pesquisa Shisedo, de Yokohama, foi premiada pelas valiosas pesquisas sobre as causas do chulé. De fato, a pesquisa, em si, é séria. O engraçado foi a conclusão do trabalho, que parece não concluir nada: “Quem acha que tem chulé, sempre tem, e quem acha que não, não tem mesmo”. (Superinteressante, abr. 1995.) 

1. Retire do texto:

a) um substantivo próprio; 

b) um substantivo coletivo; 

c) dois substantivos comuns e simples.


2. Combine as colunas de substantivos primitivos com a de derivados:
a)  fogo                                      (    ) terrestre
b)  fruta                                      (    ) florista
c)  terra                                      (    ) pedregulho
d)  dente                                    (    ) fogaréu
e)  jornal                                    (    ) jornaleiro
f)   porta                                     (    ) fruteira
g)  flor                                        (    ) ferrugem
h)  ferro                                      (    ) vidraça
i)   pedra                                    (    ) porteiro
j)   vidro                                     (    ) dentista

3. Separe os substantivos abaixo em dois grupos em simples ou composto.
amor / amor-perfeito / árvore / beija-flor / casa / guarda-chuva / chuveiro / malmequer / dinheiro / passatempo / felicidade / pontapé / florista / fim de semana / livro / vinagre.






O QUE SÃO FÁBULAS?

As Fábulas, assim como os Contos, são estórias curtas, menores que novelas (que são longas). São, grosso modo, histórias fantásticas cujos personagens são animais, os quais, nessas histórias, sentem agem e pensam como os seres humanos. As fábulas, por serem uma das mais antigas maneiras de contar histórias, veiculam uma norma de conduta para a essência humana, para expressar suas emoções e sentimentos, contêm um fundo moral para a educação humana e criticam os valores de nossa sociedade. São o rito de passagem que auxiliam a criança a lidar com o presente, preparando-a para enfrentar a vida, a sair para o mundo adulto, real. Por exemplo, futura separação da família (a criança terá que um dia sair do lar paterno), desagregação e desavenças familiares (brigas com os pais). São, enfim, uma ponte supranacional, ou seja, são historinhas provenientes de vários povos e culturas, transpostas do mundo animal para o humano, fazendo com que as crianças de todo o mundo vençam eventuais barreiras geográficas ou linguísticas. Nos contos de fadas os dilemas existenciais da criança em formação são personificados pelos animais. Só escutando repetidamente um conto de fadas a criança amadurecerá ao inserir-se nele e, a repetição fixa-lhe na memória o admonitório.
Fábulas e contos de fadas retratam e espelham a essência humana, suas emoções e sentimentos, daí os seus derivados: algo fabuloso, fortuna fabulosa... 
O autor grego Esopo usava animais em suas fábulas.
Eis a definição do que é uma fábula, segundo alguns fabulistas:
· “Fábula é um discurso mentiroso que retrata uma verdade.” - Theon (século I d.C.) 
· “A fábula tem dupla finalidade: entreter e aconselhar”. - Fedro (século I d.C.) – 

· “A fábula é uma pequena narrativa que, sob o véu da ficção, guarda uma moralidade”. - La Fontaine (século XVII).

          
Para você de acordo com o texto o que é fábula?
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 DESAFIO DA SEMANA

PESQUISAR UMA FÁBULA E POSTAR NO EMAIL:

experienciaeducacional@gmail.com


GRUPOS QUE IRÃO ARTICULAR AS DISCUSSÕES EM SALA